No dicionário da língua portuguesa, são encontrados alguns adjetivos que definem as palavras semelhante e diferente.
Semelhante quer dizer:
Que tem semelhança , parecido, da mesma natureza, da mesma espécie, pessoa ou coisa da mesma natureza que outra.
E diferente:
Que não é igual, dissemelhante, mudado, inexato.
No dia 11 de março de 2006, eu estive a trabalho numa das cidades mais lindas do Nordeste de o Brasil, a saber, João Pessoa – PB (não sei por que sair pra conhecer outros países se existe o Brasil? Bom, deixa pra lá).
Neste dia, a convite de um amigo, fomos ao Shopping Center da cidade.
Enquanto ele foi a uma lanchonete, eu fiquei, por alguns minutos a observar as pessoas que transitavam pelo shopping e vi uma semelhança disfarçada na multidão.
À primeira vista o que vi?
Um grupo de pessoas, pelo menos das que ali estavam, todas aparentavam estar muito bem e no mesmo nível, ou seja, iguais.
Mentira!
Era desse jeito que as enxergava:
Elas estavam vestidas com suas melhores roupas, calçavam seu melhor tênis (afinal de contas não podiam dar “vexame” ). Muitas poderiam estar ali não para comprar alguma coisa, mas quem iria ficar sabendo disso? Mesmo porque nem todos estavam ali para consumir, mas para se “distrair ” (pelo menos quero acreditar nisso). No máximo, que alguns poderiam consumir seria um lanche de uma lanchenete famosa, que já custa o olho da cara.
Pra quem as observava, como eu, todos eram bem parecidos, bem “iguais”. Não havia pelo menos à primeira vista uma “diferença”. O que parecia é que todos estavam com a sua vida econômica na mais perfeita ordem. Que não havia dívidas para se pagar, ou algum problema familiar para se resolver. Mas somente Deus e elas sabem como vivem e o que passam.
É cruel a nossa sociedade.
É ela quem dita qual é o verdadeiro “padrão” para se viver, fazendo o menos favorecido acreditar neste tal “padrão” de vida apresentado pela grande mídia. O que acaba forçando esses menos favorecidos conseguirem a roupa da “moda” ou “padrão” a todo custo.
Se não têm um emprego, tentam conseguir isso junto aos pais.
Enquanto outros, que já trabalham, recebem um salário que dá desgosto e, gastam o pouco que têm para poder “parecer” bem na fita , mantendo assim o “padrão”.
E a conclusão final dessa história e, o que vi naquele shopping é:
Pessoas parecerem algo que não o são.
Mas, que importa?
Contanto que aqueles que as viam, como eu as via, tenham uma única impressão: a de que todos estão “bem”, com a vida “resolvida” .
Foi essa semelhança diferençada que vi naquelas pessoas que passeavam no shopping. Todo mundo muito igual, mas completamente diferentes.
De uma linda experiência em uma das cidades mais lindas do nosso País: João Pessoa/PB.
ResponderExcluirÉ verdade Pastor! Lendo a sua história, me passava uma na minha mente: a minha. Hoje mesmo passeando no Shoping para distrair um pouco, e só Deus sabendo o que se passa na minha vida. Abraço,
ResponderExcluirDeus continue o abençoando grandemente.
Muito forte! Meu pastor
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